sexta-feira, 8 de maio de 2009

"RAFAEL" / 24



Precipitámo-nos no barco para erguer a moribunda do seu leito de espuma, e levá-la para além dos rochedos. Pus-lhe a mão sobre o coração como a teria colocado sobre um globo de mármore, aproximei o meu ouvido dos lábios como o aproximaria da boca de uma criança adormecida. O coração batia irregularmente, mas com força: a respiração era sensível e quente; compreendi que se tratava apenas de um longo desmaio, em consequência do terror e do frio da água. ( continua )

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